Amantes
de uma boa xícara de café acabam de ganhar mais um argumento em favor dessa
bebida. Isso porque um estudo conduzido por pesquisadores nos Estados Unidos,
confere à cafeína a propriedade de consolidar memórias no cérebro. A atuação da
cafeína como fixador de memórias foi identificada por meio de experimentos que
envolveram 100 pessoas.
No
primeiro experimento, os participantes assistiram à uma exibição de imagens.
Logo após a tarefa, metade deles ingeriu uma pílula com 200 miligramas de
cafeína, enquanto os outros 50 participantes ingeriram uma pílula inócua, sem
nenhuma substância (um placebo).
No
dia seguinte à exibição das primeiras imagens, ocorreu mais um experimento:
dessa vez, os 100 participantes assistiram a mais uma exibição de imagens. Só
que nessa etapa, as imagens vistas no dia anterior apareceram misturadas a
novas imagens.
Os
participantes, então, tinham de classificar as imagens que viam como
"novas", "velhas" ou "semelhantes às primeiras fotos
vistas".
O
desempenho dos 100 voluntários mostrou aos cientistas que aqueles que haviam
ingerido a pílula de cafeína tinham mais capacidade de apontar com exatidão
quais imagens haviam de fato sido vistas no dia anterior (as
"velhas") e quais apenas se pareciam com as que já tinham sido
vistas.
Já
os participantes que tomaram o placebo tendiam a apontar de forma errada as
imagens, dizendo que as fotos parecidas eram as que haviam sido vistas no
primeiro experimento.
A
pesquisa afirma que antes de garantir que a cafeína seja capaz de consolidar
memórias serão necessários mais testes. Segundo o texto do estudo, doses
inferiores a 200 miligramas de cafeína não surtiram o mesmo efeito. A cafeína
também não ajudou a consolidar memórias quando ingerida apenas uma hora após a
aplicação do primeiro teste.
uol
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