Quando entregaram à Dilma Rousseff o timão do barco da campanha eleitoral, este já não singrava o desejado, mas sob seu comando, por inabilidade, o barco seguiu sua rota batendo em todos os escolhos que encontrava e começou a fazer água de forma perigosa..
O armador do barco Luiz Inácio Lula da Silva, para não perder toda a carga, teve que chamar a comandante às falas.
O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, (23/4) e Lula fez-lhe ver que estava sendo muito “técnica”, precisa ser “direta e simples” nas entrevistas para a TV e falar frases mais sintéticas, evitando deixar raciocínios sem conclusão. Citando como exemplo um fato acontecido dois dias antes, quando Dilma participara do “Brasil Urgente”, na TV Bandeirantes. Lula não viu o programa, mas foi informado que Dilma estava muito nervosa e, em vários momentos, deu respostas longas, sem concluir seu raciocínio, por esse motivo a orientou, que ao invés de viagens a Estados onde não estão resolvidos problemas políticos, ela deve priorizar entrevistas a emissoras de rádio e de televisão e treinar mais seus discursos.
Ele está deveras preocupado, pois nos primeiros 15 dias depois que deixou o governo, Dilma fez pelo menos duas viagens aos Estados – Minas e Ceará – que resultaram em mais problemas para sua campanha presidencial. A do Ceará então, foi um verdadeiro desastre, que acabou por atiçar Ciro Gomes às vésperas do anúncio de seu partido, PSB, de negar-lhe a legenda para disputar a presidência da República. Ciro, agora, faz críticas a Lula, à Dilma e chegou a fazer um elogio a seu antigo adversário, José Serra, sobre quem disse “ser mais preparado para governar”.
Lula tentou minimizar para o “grande público” o que acontece em privado, dizendo que está totalmente confiante que vai eleger sua substituta, mas esquecendo o mico que pagou em 2008, quando nas eleições municipais disse cheio de empáfia e um jornalista: “…anote aí, Marta (Suplicy) será eleita”, mas dias depois Marta foi derrotada por Gilberto Kassab, atual prefeito de São Paulo.
Não se pode esquecer que o comando, a rota e a tripulação desse barco que singra sem rumo, foi escolhida por Lula. E ainda são de sua escolha os grandes ratos, que insaciáveis tentam raspar o que restou nos porões.
Não se pode esquecer que o comando, a rota e a tripulação desse barco que singra sem rumo, foi escolhida por Lula. E ainda são de sua escolha os grandes ratos, que insaciáveis tentam raspar o que restou nos porões.
(*) Foto: O presidente Lula sem conseguir esconder sua contrariedade.
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