Abrir os olhos e sentir que está tudo bem.
Parar na primeira estação e saber que o antigo amigo
está sofrendo.
Tomar a decisão de ir.
Ver e quase sentir o algoz que desce à face.
Ver e ouvir as palmas de dor!
Fui convidado e não aceitei ir até as folhas secas.
Andei até a cruz.
Parei ao olhar para trás.
Segui meu caminho e a lembrança foi a companhia!
Queria não lembrar dos olhos fechados.
Gostaria de não rever.
Lembraria das estrelas se elas não fossem tristeza!
Andando e o porquê não esquece de mim.
Respirando lembrei-me de escrever!
Escrevo e a lembrança às vezes meio estranha, angustia
e me impede... me faz recordar.
Ailton Barros
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