19/01/2012

30 anos sem Elis Regina...

Postado em 19.1.12  | No marcador  Notícia

Há exatos 30 anos, o Brasil acordava com a notícia da morte de umas das maiores cantoras nacionais. Em 1982, Elis Regina foi encontrada morta em seu apartamento nos auge dos seus 36 anos.

Mas mesmo com uma vida breve, Elis escreveu seu nome na história da música brasileira e eternizou grandes canções. Uma das intepretações mais lembradas é a da música Arrastão, de autoria de Vinicius de Moraes e Edu Lobo, que a fez ganhar o Festival de Música Popular Brasileira de 1965.

“Entre as grandes cantoras brasileiras, nenhuma foi maior que Elis Regina”, declarou o crítico Nelson Motta, que produziu “Em Pleno Verão (1970)”, álbum visto como um dos mais históricos de sua carreira, pelo fato, de também, registrar grandes interpretações da cantora.

A opinião de Motta é ratificada quando se percebe que a cantora ainda permance viva na memória nacional e as músicas interpretadas por ela agradam às novas gerações. Elis cantou tanto compositores já consagrados na sua época - como Tom Jobim, com quem gravou “Tom & Elis” um dos discos mais importantes da Bossa Nova – como fez interpretações e parcerias musicais que contribuíram para projetar nacionalmente músicos como João Bosco e Jair Rodrigues.

“Elis era uma cantora do Brasil com uma voz do outro mundo! Talentosa, afinada, com dicção perfeita e excelente na escolha do repertório”, disse a jornalista e biógrafa a cantora ao 247, Regina Echeverria, que acaba de relançar, pela editora LeYa Brasil, o livro “Furacão Elis”.

Regina conta que conheceu Elis quando trabalhava em um jornal diário, em SP, e que a cada entrevista que fazia com a cantora, se aproximava mais dela. “Certo dia, ela me pediu para fazer a biografia. E eu argumentei que ainda era muito cedo - tanto para ela, como para mim. Éramos ainda jovens”, disse. Só após a morte da cantora, a jornalista aceitou o desafio de escrever o livro.

De todas as obras, a mais memorável na opinião da biógrafa é Falso Brilhante, disco com o qual Elis chegou ao patamar máximo do sucesso, e fez um espetáculo homônimo, que ficou mais mais de um ano em cartaz e foi considerado o mais bem sucedido da sua história. “Assisti ao show quase dez vezes. Foi um primor, um momento mágico”, conta.



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