08/09/2011

Você conduz ou é conduzido pela vida?

Postado em 8.9.11  | No marcador  Ciência


“Non ducor, duco”
(Frase em latim que está inserida no brasão da cidade de São Paulo)

O lema acima (“Não sou conduzido, conduzo") captura um aspecto da vida que é muito importante: em que medida somos levados ou tentamos imprimir  o nosso rumo à vida.

 Algumas características de pessoas que têm controle sobre suas vidas

 Leia as afirmações abaixo e tente avaliar quanto cada uma delas descreve a sua maneira de ser:

- Não fico muito tempo em um emprego que não julgo à minha altura.

- Sou inovador. Não me conformo em trabalhar apenas com a eficiência mínima que é necessária para não ser despedido ou perder um negócio.

- Ajo ativamente em muitas áreas da minha vida. Não estou preocupado apenas em sobreviver. Sei e me permito aproveitar os prazeres que a vida oferece no dia a dia. Por exemplo, me entrego às boas conversas e comemoro tudo que a vida traz de agradável.

- “Enrolo” menos do que a média das pessoas: quando sou apertado ou constrangido para me manifestar sobre algo que estou disfarçando, “abro logo o jogo”.

- Franqueza e polidez: prefiro tratar dos fatos sociais como realmente eles são, ao invés de vê-los como os desejaria. Prefiro agir de forma polida e não por meio de reações puramente emocionais ao que o outro fez ou deixou de fazer.

- Não mudo muito o curso de minha vida só para atender às expectativas alheias.

- Dou muito valor para a minha integridade psicológica. Por exemplo, não me submeteria ao constrangimento de ficar inventando disfarces e desculpas para enganar a minha parceira, caso me envolvesse com outra pessoa. Dou mais valor à minha integridade do que aos benefícios que eu poderia auferir através do ocultamento da minha opinião ou da apresentação de mentiras.

- Nas minhas práticas sexuais, sinto-me livre para expressar e realizar os meus desejos, ao mesmo tempo em que levo em conta os desejos da minha parceira. 

Essa preocupação com as iniciativas para dominar aquilo que nos afeta é captada por conceitos bastante difundidos como proatividade, dominância, assertividade, liderança e batalhador e seus antônimos: reatividade, submissão, passividade, liderado e acomodado.

Não agimos uniformemente: podemos ser condutores em algumas áreas e ser conduzido em outras. Não existe nada de mal em ser conduzido eventualmente em determinadas circunstâncias. Pelo contrário, deixar-se conduzir é a reação mais adequada em certas situações como durante um assalto, ao realizar um exame médico ou perante um tribunal.
A perda do controle

Os principais fatores que podem levar à sensação de perda de controle sobre a própria vida são os seguintes: certos traços de personalidade (timidez, inassertividade, submissão, etc.), algumas situações (ameaças de morte, normas legais, acontecimentos provocados pela natureza como os terremotos e incêndios) e algumas patologias (doenças orgânicas e psicológicas que produzem dependência: paralisias, febre alta, depressão, pânico).

Consequências da perda de controle em áreas importantes da vida

A perda de controle produz efeitos altamente indesejáveis: tira o prazer de viver quando acontece em áreas essenciais da nossa vida. Além disso, as pessoas que são condutoras são mais valorizadas socialmente e premiadas por isso do que as conduzidas. Estas geralmente sentem-se menos vivas e participantes da vida e são menos valorizadas socialmente.

Embora aquilo é considerado área essencial varie de uma pessoa para outra, algumas dessas áreas são importantes para quase todo mundo, como o reconhecimento social, a vida amorosa e sexual e a autoestima.

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