O Exame Nacional do Ensino Médio voltou a ter problemas. No primeiro dia de aplicação do Enem de 2010, a folha de respostas tinha ordem inversa às questões no caderno de perguntas. Parte das provas tinha questões repetidas. O uso de lápis, antes proibido, foi autorizado em algumas salas. O MEC levou até duas horas para orientar os alunos a ignorar o cabeçalho e seguir a ordem numérica.
No primeiro dia do Enem 2010 -feito ontem por 3,4 milhões de alunos em 16 mil locais-, o exame teve novos problemas: a ordem das perguntas não coincidia com os espaços na folha de resposta e houve repetição ou ausência de questões em parte das provas aplicadas no país.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serve como vestibular para universidades e para verificar a qualidade do ensino. Desde o ano passado, passou por vazamento de prova e de dados pessoais de alunos e pela divulgação de gabarito errado.
Ontem, um dos principais problemas foi a divergência entre a folha de perguntas e a de respostas. O caderno de questões apontava que ciências humanas ia da pergunta 1 à 45, e ciências da natureza, da 46 à 90. No cartão-resposta, a ordem, no entanto, estava invertida: o bloco de ciências da natureza ia da 1 à 45.
O erro foi percebido apenas quando os alunos começaram a prova. Estudantes afirmam que os fiscais demoraram a informar como seria o preenchimento -se deveria seguir o número das questões ou a ordem dos blocos.
O MEC determinou que o correto seria seguir a ordem numérica das questões, desconsiderando o cabeçalho.
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