O promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes disse nesta quinta-feira (11), após a audiência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, que deverá requerer mandados de segurança para que a Justiça Eleitoral garanta a produção de novas provas na ação penal que apura irregularidades nas declarações de escolaridade e de bens do deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, o mais bem votado do Brasil, por 1,3 milhão de eleitores.
O promotor afirmou que Tiririca acertou menos de 30% do ditado a que foi submetido nesta quinta-feira para avaliar seu nível de alfabetização e teve resultado insatisfatório tanto neste teste quanto no exame de leitura.
Frisando mais uma vez que o resultado da ação penal não vai impedir a posse de Tiririca em 17 de dezembro, o promotor afirmou que continua preocupado em apurar os crimes de falsidade ideológica e documental em sua declaração de escolaridade.
"Não foi ele que fez o documento (declaração), não foi de próprio punho. Isso é uma questão. A outra é que no documento ele declara que sabe ler e escrever. No meu juízo de valor e para mero efeito do processo criminal, consultando a jurisprudência do TSE, considero que o resultado (do teste) é insatisfatório." Disse o promotor.
"Não foi ele que fez o documento (declaração), não foi de próprio punho. Isso é uma questão. A outra é que no documento ele declara que sabe ler e escrever. No meu juízo de valor e para mero efeito do processo criminal, consultando a jurisprudência do TSE, considero que o resultado (do teste) é insatisfatório." Disse o promotor.
G1
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