Acabou em briga, pancadaria e sangue a eleição para presidente da Câmara de Vereadores de Codó, realizada nesta segunda-feira. O clima antes da eleição era tão tenso que seis, dos 11 vereadores da cidade, tiveram de “refugiar” em São Luís.
O grupo de cinco vereadores de oposião ao prefeito Zito Rolim (PV), comandados por Figueiredo Júnior (PDT), respondendo interinamente pela Casa até antes do pleito, apesar de presente, se absteve da votação. Com isso, João de Deus (PV) foi eleito por 6 a 0. Segundo Leonel Filho (PTN), Figueiredo Júnior tentou “comprar” vários integrantes chapa do novo presidente da Casa, formada por 11 membros. Ele teria oferecido até R$ 100 mil por um voto. As propostas foram feitas a Antonio Zaidan (PDT), Expedito Cavalcante (PCdoB) e Antonio Moraes Cardoso, o Saruê (PDT), que presidiu o pleito a mando da justiça.
Depois de empossado, João de Deus liberou os microfones para que os colegas falassem sobre a eleição. Os primeiros a pedir a palavra foram os integrantes do grupo de Figueiredo Júnior. “Eles passaram a nos esculhambar e xingar”, disse ao blog Leonel Filho.
Após a sessão, na saída do Plenário, Figueiredo Júnior agrediu Saruê aos socos. “Os dois rolaram no chão e Saruê ficou com o nariz sangrando”, disse Leonel Filho. Ele foi atingido no nariz. A mando da juíza da cidade um oficial de justiça acompanhou toda a confusão. A polícia também presenciou a briga mas não tomou providências. Todos os 11 vereadores foram parar na delegacia, uns prestando queixa contra os outros.
Vereador atingido durante a pancadaria
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Acredito que epsódio desse teor (briga por em prol de interesse próprio) não é tão difícil no cenário político brasileiro. Porém, infelizmente, o epsódio de Codó foi um absurdo, porque, além dos vereadores denegrirem suas próprias imagens, refletiram também a falta de respeito ao povo presente na votação bem como aos ausentes. Sem contar o bem maior: O bem estar de todos os codoenses.
ResponderExcluirUm fato desse é simpleste um reflexo da falta de interesse pelo povo e as consequencias de interesses próprios... Isso podemos chamar de "praxe política".
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