O corpo sacro grita pela salvação
do ventre verde,
de uma terra sem chamas
e ao mesmo tempo fria.
Chamas de um inferno sem dono,
mas ao mesmo tempo,
de bilhões de lucíferes, fria,
de geleira sombria de amor a Deus.
Ó ventre de minha Mãe Sagrada!
Ó mata verde-brilhate!
Ó grande Tupã!
Não deixes cair
em tentação de Anhangá, demônio.
de um Capitalismo sem fronteiras.
Ó Terra Sagrada!
Teu Corpo Sacrossanto
grita pela salvação do ventre-verde
de uma sem plantas, pássaros,
água, ar e jabutis, cujo ventre gerou também.
A paciente preguiça,
que acreditou jamais acabar
a fonte de sua alimentação.
Ó Mãe Maria da Paz!
Trazei de volta ao ventre
Os sonhos coloridos de flores,
frutos, peixes, ventos, mares e
arco-íris,
que outrora eram o Paraíso.
Bill de Jesus
imagem streetsp.com
0 comentário(s):